Um total de 72.436 casos foram relatados na China continental a partir de terça-feira, embora um aumento nos casos recentes tenha sido devido a uma definição mais ampla na região mais atingida, com base nos diagnósticos dos médicos antes da conclusão dos exames laboratoriais.
O novo estudo relata 44.672 casos confirmados na China a partir de 11 de fevereiro. O vírus causou sintomas graves, como pneumonia em 14% deles e doença crítica em 5%
A China continental registrou 1.886 novos casos de vírus e 98 mortes a mais, totalizando 1.868 em sua atualização de terça-feira, após um relatório de que 80% dos casos foram moderados, o que provocou otimismo das autoridades de saúde.
Os números mais recentes vieram depois que as autoridades de saúde da China publicaram os primeiros detalhes sobre quase 45.000 casos de infecção pelo coronavírus originados no país, dizendo que mais de 80% foram brandos e novos parecem estar caindo desde o início deste mês.
Um total de 72.436 casos foram registrados na China continental a partir de terça-feira, embora um aumento nos casos recentes tenha sido devido a uma definição mais ampla na região mais atingida, com base nos diagnósticos dos médicos antes da conclusão dos exames laboratoriais.
O relatório de segunda-feira do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças dá à Organização Mundial de Saúde "uma imagem mais clara do surto, como está se desenvolvendo e para onde está indo", disse o diretor-geral da OMS em entrevista coletiva.
"É muito cedo para saber se esse declínio relatado continuará. Todos os cenários ainda estão sobre a mesa", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus.
A China pode adiar seu congresso anual em março, sua maior reunião política do ano, para evitar viagens enquanto a doença ainda está se espalhando. O comitê permanente do Congresso Nacional do Povo se reunirá em 24 de fevereiro para deliberar sobre o adiamento da reunião que deve começar em 5 de março.
A nova doença, chamada COVID-19, surgiu pela primeira vez em dezembro em Wuhan, capital da província de Hubei, no centro da China, e se espalhou para mais de duas dezenas de outros países.
O novo estudo relata 44.672 casos confirmados na China a partir de 11 de fevereiro. O vírus causou sintomas graves, como pneumonia em 14% deles e doenças críticas em cinco%.
A taxa de fatalidade para esses casos confirmados é de 2,3% - 2,8% para homens versus 1,7% para mulheres.
Isso é menor do que o SARS e o MERS, que são causados por dois vírus semelhantes, mas o COVID-19 pode se provar mais mortal se espalhar muito mais pessoas do que os outros. A gripe comum tem uma taxa de mortalidade de 0,1%, mas mata centenas de milhares porque infecta milhões a cada ano.
Os casos COVID-19 incluem relativamente poucas crianças e o risco de morte aumenta com a idade. É maior entre aqueles com outros problemas de saúde - mais de 10% para aqueles com doenças cardíacas, por exemplo, e mais alto entre aqueles na província de Hubei e em outros lugares na China.
s casos parecem estar em declínio desde 1º de fevereiro, mas isso pode mudar à medida que as pessoas voltam ao trabalho e à escola após os feriados chineses, alerta o relatório. Pequim tentou impedir que, estendendo o feriado do Ano Novo Lunar, impondo restrições rígidas de viagem e exigindo 14 dias de folga por auto-quarentena para quem retornar de fora de sua região imediata.
Centenas de casos foram confirmados fora da China, com um número significativo em um navio de cruzeiro em quarentena em um porto perto de Tóquio.
As autoridades japonesas confirmaram na segunda-feira que 99 outras pessoas foram infectadas pelo Diamond Princess, elevando o total para 454. O Ministério da Saúde disse que já testou 1.723 pessoas no navio, que tinha cerca de 3.700 passageiros e tripulantes a bordo. Fora da China, o navio tem o maior número de casos de COVID-19.
O Japão tem 518 casos confirmados, incluindo os 454 do navio de cruzeiro e uma morte pelo vírus.
Os EUA evacuaram 328 passageiros americanos, com a maioria deles agora em quarentena de 14 dias em bases militares na Califórnia e no Texas. Quatorze deles têm o vírus e foram levados para hospitais na Califórnia e Nebraska.
Quaisquer passageiros em quarentena que apresentem sintomas do vírus serão levados para um hospital fora da base "por contenção e atendimento especializado", de acordo com uma declaração do porta-voz do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, Scott Pauley. O CDC, e não o Departamento de Defesa, é responsável por todas as partes da operação de quarentena.
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